A descomunal necessidade de escrever o que sinto,
para assim, conseguir libertar-me de mim mesma,
adentra minha alma e meu corpo,
fazendo-me gritar em promíscuas palavras escritas.
O sentimento de incapacidade que habita em mim,
veio perturbar-me novamente.
Tanto na realidade,
quanto em sonhos, ele jamais pensou em deixar-me.
A sensação abrupta de estar perdendo o controle
invade-me por todos os lados,
não deixando nem um espaço se quer.
O nó na garganta que me aflige,
tira de mim a única função que tenho:
respirar.
